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sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Capa, diagramação, título e copywriting para o livro "O ser pai..."

Também o projeto dessa coletânea teve início com a definição do tema. Depois, a criação do título e do argumento de venda, ou seja, copywriting para prospeção de autores. Viabilizada a obra, seguiu-se o passo a passo da produção editorial.  Fechamos o trabalho com o coquetel de lançamento, uma festa linda. Mais um sucesso da Editora Ponto Z, sob a batuta do editor Edmilson Zanetti.





Copywriting para pospecção de autores

Toda vez que nasce uma criança, nasce uma mãe. Nem sempre um pai. Por questões que todos sabemos, enraizadas nas culturas ocidental e oriental, desde o início dos tempos até os dias atuais, em que tudo transparece, um pai ainda se esconde, se quiser.  O pai que se assume pai, voluntariamente, já nesse ato, mostra a coroa de herói, ou um sinal dessa potencialidade. 

O PAI pode demorar a nascer, assim como pode tal condição transformar um homem já mesmo durante a gestação. De qualquer forma a mudança vem e o mestre que orienta como ser pai é o filho.

O que você aprendeu com o seu? Que sentimentos, pensamentos, valores e ações surgiram, ou foram potencializados, com a ventura de ser pai? Quais dificuldades você superou? Existe um você antes e depois da paternidade? Conte para seu filho, conte para nós. Mas saiba que com ou sem capa e espada você é um herói, desde que se permitiu pai.




terça-feira, 16 de agosto de 2022

Projeto editorial, direção de arte, diagramação, texto orelhas e copywriting para livro "Verdades inocentes"


 

Texto para as orelhas

Me chama, que eu vou

Sim, o tempo faz curvas e pode ser generoso. Sob suas asas, de repente bateu um vento trazendo luzes, cheiros, sabores, imagens, sons e sensações que jaziam amareladas na caixa de fotografias. A criança interna paira leve à nossa porta, pedindo licença para entrar, mas já atravessando qualquer barreira com os olhos vivos e curiosos que vêem à frente.

A poeira cinza da negação cede à invasão majestosa da cor. Agora desbotada fica a pessoa negada e renegada pela vida adulta, sufocada tantas vezes pelas imposições “deixe de ser criança”, “não seja imatura”, “ tá chorando como criança”, “cria juízo”. Sonhar, experimentar, brincar e deixar fluir as emoções com naturalidade em toda sua carga são substituídos pelas

dores de manipular seus próprios e verdadeiros sentimentos para atender às concretudes da vida adulta. O forjar desse ser pretensamente forte, sem medo, sem vergonha, sem mais porquê e muitos novos o quês, erige altos muros limítrofes do eu que foi e do eu que agora é.

Mas aí vem a visita e traz com ela a notícia de que o parquinho continua aberto e nos convida a brincar de mostra-mostra, um joguinho novo que ganha quem revela o que fez com a herança dos aprendizados daquele tempo em que tateou no escuro destemidamente, mesmo porque o prazer de experimentar se sobrepunha ao temor dos castigos que viriam.  Ela nos lembra de nossa essência, nessa missão de resgate. Divertidamente, ela nos diz que veio para ficar, se não agora, daqui a pouco. Podemos adiar o reencontro, mas, enquanto isso, se quisermos checar nossas verdades e vivenciar a alegria de viver, basta chamar que ela vem.


Copywriting para captação de autores

“Quem me dera ser criança outra vez!”, disse alguém, dizemos eu, você e muitos outros alguéns. Essa volta à infância povoa nossos desejos desde que deixamos a fase mais colorida e lúdica da vida do lado de fora da porta e tocamos a vida em frente disfarçados de sabichões que têm muito a elucubrar e dissertar com desenvoltura sobre esses anos idos.   Olhamos o período e os personagens da altura de nossa majestática maturidade e às vezes com atitude alegremente irônica, meio blasé, suspiramos no primeiro parágrafo oportuno: Ah, a infância...!”

E se invertêssemos visitantes e visitados? Imagine a criança que você foi lhe fazer uma visita para lhe falar sobre a pessoa que você é hoje.  O que o seu EU CRIANÇA encontraria pela frente. O que esse ser teria a lhe dizer? Recordar seus sonhos, traquinagens, alegrias, vontades realizadas ou não? Levá-lo de volta a sentimentos que o impulsionaram ou retraíram pela vida corrente?  Lembrar-lhe da resposta para a pergunta que fazia, emburrado, na escola - “Pra que vou precisar de regra de três?”  - e de tantas outras coisas e fatos que não lhe pareciam necessários?

Resgate-se a você mesmo com a leveza do olhar livre de meias verdades.  Chame seu eu criança de volta para aquele papo cabeça, ou para nos emocionar e divertir enquanto brincamos com ela.






segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Capa, orelhas, título e copywriting para o "T21: no relicário com dragões"

 


Texto para as orelhas

Da barriga, coração

 Ah, esse mundo de janelas simetricamente arranjadas, sobrepostas de maneira que não nos permite ver além do reflexo desbotado de vidas passadiças e rastros de fatos mal contados! É coerente, didático e indolor nos agarrarmos aos pactos prévios para nos sentirmos confortáveis dentro da roupagem cinza dos preconceitos.  Apertadores de botões em série e ouvintes condicionados ao sonoro bip do despertar para mais um dia normal, pasteurizamos a melodia dos ventos e engaiolamos pássaros em nossas gargantas. Mas basta esquecermos um dia da pílula alucinógena, que as asas põem abaixo a condição cativa e espeta os meandros da glote. O corte transversal é feito em profundidade entre o sabido e o inaudito, para fazer a realidade que não mora longe nos visitar com a fatura vencida da cama macia em que dormitamos. É mais ou menos esse o efeito dos relatos desse livro de poética galopante, dispensada de rimas e encontros cuidadosos de imagens e letras.  Levamos um susto.  O que sei eu do amor?

O amor está arraigado em nossas expectativas de felicidade como uma condição inerente. É amalgamado à dependência da aceitação alheia dos recursos que temos como humanos. Algumas idiossincrasias são toleráveis, se estivermos situados num patamar em que o ar rarefeito passa a ser admirado e cobiçado. Alguns recebem alegres pechas de artista, criativo, doidinho, especial. É diametralmente oposto à premiação social com o bilhete da felicidade quando a evidência da síndrome de Down se escancara nos gestos comedidos e olhares oblíquos das pessoas que têm o primeiro contato com o recém-nascido. Não tem como disfarçar. Não tem como dourar a pílula ofertada pela esfinge. Como sugere o título do livro, os pais forçosamente entram numa loja de cristais finos forjados com fogo de dragão. 

O medo inicial dos pais, ao saberem da condição do filho que acabaram de trazer ao mundo, deve-se à ciência de toda a carga de sentimentos e julgamentos da qual serão alvo.  É muito difícil para todos nós, humanos pais ou não, aceitar um outro deficiente. É uma sentença. Se é doente, pode ter cura. Deficiência T21, não. Aí, vemos aqui, surge a força draconiana do amor e inicia-se um vôo vertiginoso e íngreme ao céu e inferno das limitações. Esses pais se transformam em seres super-humanos. Não se pode dizer se o amor desmedido dos pais molda a delicadeza, a maneira afetuosa e doce dos Down, observável na maioria dos casos. Eles são extremamente amorosos porque muito amados, ou muito amados porque amorosos?

Não, não se sabe ainda por que a síndrome acontece. O único remédio é o amor, brotado de uma fonte generosa, mas só visível e acessada por pessoas capazes de produzir felicidade fora das convenções. O exercício ininterrupto do doar-se, do amar sem descanso, aniquila fraquezas. E assim esses pais são jorges abrigam-se seguros na barriga do dragão.

Hilda Gullar, escritora


Copywriting para apresentação do projeto a autores

Delicadeza e força dos afetos no mundo Down  

Do “Por que comigo” ao “Por que não comigo?” há todo um rosário de lágrimas desfiado pelo inconformismo, pela rejeição e vitimização. É doloroso para os pais receberem a notícia de que geraram um filho com síndrome de Down. Na maioria das vezes não estão preparados para revirarem suas vidas. Há o normal e sacrossanto medo do desconhecido. O que irão enfrentar com um filho Down? O preconceito, filho dos equívocos e da obsolescência de informações, não os deixa ver que terão um filho, para amar e cuidar, que é um indivíduo e não uma réplica de um ser seriado. O filho terá suas próprias potencialidades, gostos, talentos, personalidade e temperamento. O bebê deverá ser visto como o filho. A síndrome de Down é apenas uma parte de quem ele é.

A criança será fruto do meio que lhes propiciarem, terá sua personalidade, seus diferenciais, seus talentos, potenciais, temperamento, sentimentos, sonhos e tudo mais que a tornará uma pessoa única. A T-21 é parte dela, e não ela.  Os pais que abraçam o desafio embarcarão num ciclone de aprendizagem e aplicação dos saberes sem intervalo.  Conhecerão mais profundamente as pessoas. Estarão capacitados para distinguir com perfeição um olhar de desdém de um de compaixão, de um sorriso complacente de um convite para uma relação sem barreiras. Terão que se convencer de que não são culpados, que não fizeram nada errado. Com o tempo, desenvolverão a capacidade de demonstrar que estão felizes com seu filho, enfim e cada vez mais.

Resumida assim essa vivência, parece que o final feliz é rápido e não falha. Nem todos saem dessas fases sem grandes traumas. Cada um é cada um, inclusive indivíduos com T-21, que não é uma doença e, portanto, não tem cura. É uma longa jornada em que o aprendizado constante faz dos pais, familiares, professores e amigos pessoas que desenvolvem capacidades diferenciadas, necessárias para conviver, cuidar e manter o amor acima de tudo.

Queremos ouvir suas histórias, seus tropeços, seus acertos, sua visão desse mundo moldado por um amor exigente.  Suas descobertas farão um bem enorme para as pessoas que podem um dia se surpreenderem nesse mundo tão especial e desconhecido na sua essência. Porque veem-se os movimentos incessantes da luta, mas o que vai dentro dos corações e mentes dos pais, da sua batalha para vencer a luta com seus dragões internos, não transparece. Supomos que os dentes são muitos e o sangue farto. Mas as essências das flores do caminho são daquelas de se guardar nos mais raros frascos.


sábado, 12 de março de 2022

Copywriting e redação de título e orelhas de livro - mais design de capa

 

A produção editorial do livro No cárcere com o corona: memórias etílicas, idílicas ou nem tanto   envolveu, inicialmente, a criação do  título,  a redação do texto copywriting  para divulgação do projeto da coletânea a autores. Concluida a adesão dos participantes na obra e entregue a maioria dos textos, iniciei a leitura cuidadosa desse material enviado pelos autores.  Esse passo é importantísso para o desenvolvimento  do processo criativo do design de capa e da redação das orelhas.  A capa precisa refletir o conteúdo, estar alinhada ao tema, instigar, encantar.  Junto com o título, faz uma promessa ao leitor.  É o start da venda.  O texto das orelhas deve completar a persuasão. Podemos dizer que essas são, resumidamente, as etapas do processo de produção editorial de um livro.


Texto copywriting para divulgação da coletânea a autores

Tempos de querência. Quantas. Menos de morrer.  Tempos de carência. Tamanhas. Maiores e fundadas a cada avanço do ponteiro. 

Quem esperava por uma desfaçatez dessas? Onipresente dentro ou fora das nossas paredes, o corona não deu trégua.  Nos obrigou a repensar e ressignificar um monte de coisas, a adotar novos hábitos, a reexistir. O tempo todo. 

Sozinhos como nunca antes neste país, sob mandos e desmandos, apartados dos outros desejados ou apertados entre aparentados. Perdidos num tempo que nos deu tempo demais para pensar e sentir, as bolas nos obrigou a dar-lhes trato.  

Quanta coisa passa pela minha, pela nossa, pela sua cabeça.  Ponha no papel. Valem reflexões, relatos sobre coisas e atitudes estranhas que aconteceram, dentro ou fora do seu quadrado, contação de casos que não aconteceram, análises, críticas, amaldiçoamentos e “não falei”? 

Falou sim senhor.  Só falta escrever, para entrar na história. 


Texto para orelhas, por Hilda Gullar (heterônimo)

Pra não dizer que não falei dos gafanhotos 

Oh, coroa, se você fosse de flores adornantes da nossa birrenta aventura do viver!  Mas não, vem vestida de breu vampirizar nossos quereres e aligeirar nossa pressuposta paz.  De que recôncavos sepultados pela história você ressurgiu? 

Não bastava sua face medonha, se faz acompanhar de cavaleiros indulgentes com a contemporaneidade e  coloca abaixo a ilusória impermeabilidade dos nossos dias. Mistura em covas rasas ossos do descaso do eu com todo e qualquer outro e nos mostra a fundura de nossos umbigos. Inseriu-se nos meios que nos levariam a lugar diverso da desesperança.

Céu e terra estão cobertos com a praga que carrega outras 10:  a arrogância ditatorial e as fuças dos filhos em série, o sangue dos pobres,  a invasão dos novos fariseus, os fétidos rabos das raposas políticas, a chuva de fake news, as trevas dos dogmas, a liberdade emparedada, a alienação do gado, a transigência dos poderes  constituídos, a tirania da mídia, os  cientistas vendidos, a morte dos médicos, a virtualização do real, as infindáveis lives, os olhos presos nas janelas, a solidão insustentável dos  autossuficientes, o adeus dos abraços.

É, passou de dez.  Mas nada passou em branco para os autores desta coletânea. Cada um aumenta um ponto, de vista e ou de crochetaria. Diretamente de seus quadrados tecem redes de descobertas, de criatividade redentora, de receitas para sobreviver apesar de e enquanto for possível escapar do vírus de tentáculos grudentos. Vale tudo para não ser sugado para a teia invisível da armadilha final.

 Ado, ado, de seu quadrado isolado cada qual ventila dias e noites com novos hábitos, experimentos, ideias. Compartilham em seus escritos o além de si mesmos. Plantam a colheita do depois, que talvez virá, com que cor e sabor não é sabido. Cavucam seus meandros, sua sapiência antes reservada, se abrem, se expõem, como nunca antes nessa vida de laço, nó e gibeira, onde acomodam os ganhos da travessia ensimesmada. Tudo tem uma importância colossal.

Parece que não perderam nada pelo caminho. Talvez tenham se esquecido dos gafanhotos.

                                       

Hilda Gullar - Escritora     




terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Copywriting para prospecção de autores - coletânea Natalândia

 


O bom velhinho e suas renas velozes povoaram nosso imaginário na infância, embalaram nossos sonhos de felicidade com data marcada: a Noite de Natal, ou melhor, a véspera, quando ele desceria a chaminé e, silencioso e invisível, nos traria o presente desejado.

Esse era o modelo, a regra, o caminho que nos levaria para um novo ano feliz, de posse da boneca cobiçada, do carrinho último timo, da bola de futebol igualzinha ao do time do coração.

Como felizmente um dia não é igual ao outo, um Natal é sempre surpreendente e um marco na nossa vida. Você, com certeza, tem uma história sua, só sua, para nos contar. Pelo menos uma.  Alegre, prazerosa, feliz ou triste, as experiências nessa data tão festejada fizeram suas marcas que hoje, vistas com o distanciamento histórico, ajudaram a construir a pessoa que você é.

Histórias, em prosa ou verso, não faltarão.  Anime-se e conte para quem quiser ouvir.  Um Natal em que você conheceu alguém, ou um local, ganhou o presente desejado, foi esquecida pelo Papai Noel, presenciou ou participou de uma situação emocionante, fez o Bem, enfim, vivenciou e partilhou emoções.  Relembrar é reviver e isso, hoje, é o maior presente.