O bom velhinho e suas renas velozes povoaram nosso
imaginário na infância, embalaram nossos sonhos de felicidade com data marcada:
a Noite de Natal, ou melhor, a véspera, quando ele desceria a chaminé e,
silencioso e invisível, nos traria o presente desejado.
Esse era o modelo, a regra, o caminho que nos levaria para
um novo ano feliz, de posse da boneca cobiçada, do carrinho último timo, da
bola de futebol igualzinha ao do time do coração.
Como felizmente um dia não é igual ao outo, um Natal é
sempre surpreendente e um marco na nossa vida. Você, com certeza, tem uma
história sua, só sua, para nos contar. Pelo menos uma. Alegre, prazerosa, feliz ou triste, as
experiências nessa data tão festejada fizeram suas marcas que hoje, vistas com
o distanciamento histórico, ajudaram a construir a pessoa que você é.
Histórias, em prosa ou verso, não faltarão. Anime-se e conte para quem quiser ouvir. Um Natal em que você conheceu alguém, ou um
local, ganhou o presente desejado, foi esquecida pelo Papai Noel, presenciou ou
participou de uma situação emocionante, fez o Bem, enfim, vivenciou e partilhou
emoções. Relembrar é reviver e isso,
hoje, é o maior presente.