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sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Capa, diagramação, título e copywriting para o livro "O ser pai..."

Também o projeto dessa coletânea teve início com a definição do tema. Depois, a criação do título e do argumento de venda, ou seja, copywriting para prospeção de autores. Viabilizada a obra, seguiu-se o passo a passo da produção editorial.  Fechamos o trabalho com o coquetel de lançamento, uma festa linda. Mais um sucesso da Editora Ponto Z, sob a batuta do editor Edmilson Zanetti.





Copywriting para pospecção de autores

Toda vez que nasce uma criança, nasce uma mãe. Nem sempre um pai. Por questões que todos sabemos, enraizadas nas culturas ocidental e oriental, desde o início dos tempos até os dias atuais, em que tudo transparece, um pai ainda se esconde, se quiser.  O pai que se assume pai, voluntariamente, já nesse ato, mostra a coroa de herói, ou um sinal dessa potencialidade. 

O PAI pode demorar a nascer, assim como pode tal condição transformar um homem já mesmo durante a gestação. De qualquer forma a mudança vem e o mestre que orienta como ser pai é o filho.

O que você aprendeu com o seu? Que sentimentos, pensamentos, valores e ações surgiram, ou foram potencializados, com a ventura de ser pai? Quais dificuldades você superou? Existe um você antes e depois da paternidade? Conte para seu filho, conte para nós. Mas saiba que com ou sem capa e espada você é um herói, desde que se permitiu pai.




Capa, diagramação e subtítulo para o livro "Crônicas de uma aldeia"

 







Design de capa, diagramação e textos livro "Gostosuras de Mãe"

Capa, diagramação, texto para orelhas, título e outros servços editoriais para coletânea em homenagem ao Dia das mães. 








Texto para orelhas

O coração da casa 

Rústica na maioria dos lares ou ornamentada e reluzente em outros poucos, a mesa de madeira maciça tinha que ser forte o suficiente para aguentar o peso e o movimento do fazer de massas, do moedor de carnes atarraxado em um dos cantos e de tanta coisa grande que ia para outro lugar, mas primeiro passava pela mesa, como sacos de arroz, açúcar, farinha, café.

Ocupava um destacado lugar na cozinha. Idealmente grande para abrigar a família e convidados ao seu redor, robusta para abrigar embaixo dela as pessoas à beira de perigos causados por raios e qualquer outro desastre que poderia pôr em risco as pessoas e os animais da casa.

Um porto seguro. O abrigo central da vida e dos costumes da família.  “Naquela mesa ele juntava a gente e dizia contente o que fez de manhã...”, verso da canção de Sérgio Bittencourt, diz bem sobre esse hábito de reunir à mesa familiares e amigos.  Hoje ainda esse costume bem brasileiro, herança cultural deixada por nossos antepassados, põe à mesa as delícias dos afetos e desafetos familiares. Entre uma garfada e outra das delícias preparadas pelas mamas, descendo suave com goles de vinho ou água, ou enroscando feio no engolir seco das broncas dos pais, as lições da vida foram aprendidas.

Essa cozinha-escola moldou nosso ser e estar nos lugares do mundo.  Muito foi incorporado apenas através da observação, desatenta e descompromissada na época da nossa inocência. Vemos tudo isso e mais bem percebido e delineado na confissão voluntária e emocionada dos autores desta coletânea. Verdadeiro, tocante. Quem diz a verdade é amigo, e amigo convidamos à mesa da cozinha. Vale uma celebração.

Hilda Gullar, escritora






terça-feira, 16 de agosto de 2022

Projeto editorial, direção de arte, diagramação, texto orelhas e copywriting para livro "Verdades inocentes"


 

Texto para as orelhas

Me chama, que eu vou

Sim, o tempo faz curvas e pode ser generoso. Sob suas asas, de repente bateu um vento trazendo luzes, cheiros, sabores, imagens, sons e sensações que jaziam amareladas na caixa de fotografias. A criança interna paira leve à nossa porta, pedindo licença para entrar, mas já atravessando qualquer barreira com os olhos vivos e curiosos que vêem à frente.

A poeira cinza da negação cede à invasão majestosa da cor. Agora desbotada fica a pessoa negada e renegada pela vida adulta, sufocada tantas vezes pelas imposições “deixe de ser criança”, “não seja imatura”, “ tá chorando como criança”, “cria juízo”. Sonhar, experimentar, brincar e deixar fluir as emoções com naturalidade em toda sua carga são substituídos pelas

dores de manipular seus próprios e verdadeiros sentimentos para atender às concretudes da vida adulta. O forjar desse ser pretensamente forte, sem medo, sem vergonha, sem mais porquê e muitos novos o quês, erige altos muros limítrofes do eu que foi e do eu que agora é.

Mas aí vem a visita e traz com ela a notícia de que o parquinho continua aberto e nos convida a brincar de mostra-mostra, um joguinho novo que ganha quem revela o que fez com a herança dos aprendizados daquele tempo em que tateou no escuro destemidamente, mesmo porque o prazer de experimentar se sobrepunha ao temor dos castigos que viriam.  Ela nos lembra de nossa essência, nessa missão de resgate. Divertidamente, ela nos diz que veio para ficar, se não agora, daqui a pouco. Podemos adiar o reencontro, mas, enquanto isso, se quisermos checar nossas verdades e vivenciar a alegria de viver, basta chamar que ela vem.


Copywriting para captação de autores

“Quem me dera ser criança outra vez!”, disse alguém, dizemos eu, você e muitos outros alguéns. Essa volta à infância povoa nossos desejos desde que deixamos a fase mais colorida e lúdica da vida do lado de fora da porta e tocamos a vida em frente disfarçados de sabichões que têm muito a elucubrar e dissertar com desenvoltura sobre esses anos idos.   Olhamos o período e os personagens da altura de nossa majestática maturidade e às vezes com atitude alegremente irônica, meio blasé, suspiramos no primeiro parágrafo oportuno: Ah, a infância...!”

E se invertêssemos visitantes e visitados? Imagine a criança que você foi lhe fazer uma visita para lhe falar sobre a pessoa que você é hoje.  O que o seu EU CRIANÇA encontraria pela frente. O que esse ser teria a lhe dizer? Recordar seus sonhos, traquinagens, alegrias, vontades realizadas ou não? Levá-lo de volta a sentimentos que o impulsionaram ou retraíram pela vida corrente?  Lembrar-lhe da resposta para a pergunta que fazia, emburrado, na escola - “Pra que vou precisar de regra de três?”  - e de tantas outras coisas e fatos que não lhe pareciam necessários?

Resgate-se a você mesmo com a leveza do olhar livre de meias verdades.  Chame seu eu criança de volta para aquele papo cabeça, ou para nos emocionar e divertir enquanto brincamos com ela.






Projeto editorial, capa e diagramação para o livro "O amor, o medo, a morte"

 






segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Capa, orelhas e diagramação de livro "Memórias do coração"

 


Tecituras em ouro, aço e cetim 

Estamos acostumados a máscaras. Elas nos protegem. Tanto do que vemos quanto do que não queremos ver. Será que suportaríamos o impacto de ver transparecer em cada fronte a essência de um ser que se mostra sem vieses e temores? Evitamos a verdade desnuda. Temos medo que ela derrube nossos simulacros e exponha nossas vulnerabilidades em flashes gigantográficos.

Para mergulhar nas memórias de Lala é preciso uma senhora coragem.  Ela subverte nossa incredulidade diante de verdades insuspeitas. 

Sob lua e sol cotidianos, a imagem que mais transparece é a de mulher empoderada, de vida bem vivida.  Portanto, não se poderia imaginá-la se não como uma pessoa forte. Mas a Lala que se deixa ver por inteiro nesse livro vai além da luminescência das transparências que nos embriagam com luzes ondulantes. É um mergulho direto e reto.

Ela vai fundo e traz à tona os meandros que teceram Lala, em fios de aço, ouro, tiras de seda e laços de cetim.  Saltam à flor de suas memórias as veias pulsantes e os compassos, ora harmoniosos, ora dissonantes, que moldaram seu coração às oscilações de uma vida intensa

A capacidade de aceitar e respeitar as pessoas talvez seja a o segredo do amor, que Lala nos revela. Foram muitas as esquinas que ela virou, sem medo de olhar para trás e seguir adiante, salpicando cada canto do mundo e da vida com o brilho de um coração que não esquece, mas se permite experimentar e surpreender.

Das incursões do nirvana de lugares esplendorosos aos sepulcros das dores mais lancinantes, o que Lala nos traz a beber é o néctar cristalino de sua mais pura essência.

 

Hilda Gullar, escritora


Diagramação livro Arprom uma escola de vida

A editoração eletrônica foi iniciada pelo mestre diagramador Cesinha Correa, que adoeceu, e finalizada por mim. Enfim, o livro saiu, lindo. Ave, Cesar!